BEBÉ COM CÓLICAS
UM CHORO A CONSOLAR
Todos os bebés choram, mas uns choram mais do que outros: as cólicas podem ser uma das causas do choro e são uma enorme fonte de ansiedade para os pais. Por norma, este choro pode ser aliviado com mimo e paciência, mas por vezes poderá ser preciso algo mais. A boa notícia, é que passa com o tempo.
CHORO SEM CAUSA APARENTE
É normal que um bebé chore pois é a sua forma de comunicar. Chora porque tem frio, calor ou fome, porque a fralda está molhada ou suja, porque está doente ou simplesmente desconfortável. Mas há bebés que choram sem razão aparente, todos os dias, várias horas por dia, sem descanso. Pode ser sinal de cólicas.
As cólicas são dores de barriga, intensas e frequentes que fazem com que o bebé chore ininterruptamente e de forma súbita, fique irritado, agite os braços e pernas em sinal de desconforto na barriga e tenha gases. Acontece, normalmente, a partir da segunda semana de vida do bebé, com mais intensidade entre a quarta e a sexta e com tendência a desaparecer pelos três-quatro meses.
BEBÉ SAUDÁVEL, MAS…
Não se conhecem exatamente as causas das cólicas, colocando-se várias possibilidades:
É importante ter em conta que em bebés saudáveis as cólicas surgem de forma inofensiva e temporária:
apesar do desconforto, os bebés mantêm um bom reflexo de sucção e apetite, ganham peso, crescem ao ritmo esperado, interagem com o meio ambiente e são recetivos a cuidados e mimos.
O mesmo não acontece com um bebé doente, pelo que é preciso identificar os sinais que devem motivar uma consulta médica, como a perda de apetite, prostração, vómitos, diarreia ou febre.
COLO, PACIÊNCIA E POR VEZES ALGO MAIS…
As cólicas tendem a desaparecer pelo terceiro mês de vida. Eis os gestos que as aliviam:
Pode ainda recorrer-se à ajuda de alguns medicamentos e suplementos alimentares para diminuir a flatulência e o desconforto abdominal, estando disponíveis preparações orais ideais para bebés, como gotas e xaropes. Contudo, estes apenas devem ser utilizados após aconselhamento com um profissional de saúde, pois não devem ser usados como primeiro recurso, e é fundamental respeitar a dose recomendada.
copyright © da Associação Nacional das Farmácias
revisão: agosto 2017
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