O sol traz-nos vários benefícios: dá às pessoas um aspeto mais saudável, permite a síntese de vitamina D (ideal para garantir a saúde óssea), e tem uma ação antidepressiva. A terapia de luz (fototerapia) é utilizada, em países com pouco sol, para reduzir depressões sazonais (depressão que acontece normalmente no inverno e que são bastante comuns).
Contudo, nem tudo é bom… a exposição solar excessiva, e sem os devidos cuidados, pode desencadear efeitos negativos na nossa saúde, que podem ser crónicos como o envelhecimento cutâneo e o cancro da pele; ou agudos, como queimaduras solares e fotossensibilidade.
A fotossensibilidade, por vezes conhecida como alergia ao sol, é uma reação anormal da pele desencadeada ou agravada pela luz solar. Esta reação pode apresentar diferentes características, por isso é importante perceber os principais tipos e as suas causas:
Erupção polimorfa solar (EPS): é caracterizada pelo aparecimento de nódulos vermelhos acompanhados de intenso prurido (comichão) que normalmente aparecem após algumas horas ou dias de exposição solar. Ocorre principalmente a quem não se expõe regularmente ao sol, contudo tende a desaparecer quando a pessoa começa a expor-se com maior frequência;
Urticária solar: surge alguns minutos depois da exposição solar e é caracterizada por pápulas grandes e vermelhas acompanhadas de comichão;
Fotossensibilidade química: pode ocorrer devido à toma de certos medicamentos (antidepressivos, antimaláricos, para a acne, etc.) ou da aplicação de certos cosméticos e desencadeia-se quando nos expomos ao sol. Pode apresentar diversos sintomas como vermelhidão, inflamação, descamação, bolhas, etc.
O importante é prevenir!
Prevenir é a palavra-chave… Se tem tendência a desenvolver alergias ao sol, o ideal será evitar a exposição solar ou usar vestuário com proteção solar, contudo como é difícil evitar o sol, particularmente num país como o nosso, é essencial seguir as seguintes recomendações:
evite a exposição solar entre as 11 e 16h (altura em que a radiação é mais forte);
privilegie as exposições temporárias e progressivas, principalmente no inicio do verão;
use chapéu de abas largas, roupa de manga comprida e óculos de sol;
aposte em protetores solares adequados, hipoalergénicos com índice de proteção elevado e contra a radiação UVA e UVB;
renove frequentemente a aplicação do protetor e na quantidade adequada (½ colher de chá para cada braço, rosto e pescoço e 1 colher de chá para cada perna, tronco e costas).
Todas estas recomendações devem ser seguidas pela população em geral, mesmo que não exista fotossensibilidade.
Se tem tendência para desenvolver reações na pele depois da exposição solar, dirija-se à sua farmácia. Lá encontra profissionais capazes de informá-lo sobre a fotossensibilidade, indicando os protetores solares mais indicados para a sua pele e, sempre que tal seja necessário, aconselhá-lo a ir ao dermatologista para que este possa avaliar a sua situação.
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